sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Novo sistema de coleta automatizada reduz lixo nas ruas de Porto Alegre



Em Porto Alegre, um sistema novo de coleta de lixo orgânico reduziu aqueles montes de sacos plásticos nas calçadas. Mas também se tornou alvo de vândalos.
Para colocar o lixo no lixo, basta pressionar o pedal, abrir a tampa e pronto.
“Não fica o lixo na rua, o pessoal rasgando os sacos de lixo e esparramando. Tinha dias que na frente do prédio era lixo para todo o lado”, conta o zelador Vilson Michelin.
Foram espalhados 1,1 mil contêineres por 13 bairros de Porto Alegre. Juntos, eles têm capacidade para recolher até cem toneladas por dia. Com a novidade, quem deixa lixo no chão, pode pagar multa de mais de R$ 600. A coleta automatizada é feita sem a ajuda de garis.
Através de um comando parecido com o de um videogame, o motorista sozinho controla toda a operação. Um monitor está conectado a quatro câmeras. E depois de vazio, é possível recolocar o contêiner exatamente no mesmo lugar.
O custo aumentou: passou de R$ 220 mil para R$ 406 mil por mês. Mas a prefeitura afirma que com menos lixo nas calçadas consegue economizar em outros setores.
“O número de bueiros entupidos e os consequentes alagamentos diminuíram na zona de implantação dos contêineres”, garante o supervisor de operações Adelino Lopes Neto.
Mas também há problemas. Desde a implantação do sistema, há três meses, mais de 30 contêineres foram atacados por vândalos. Só em uma noite, foram seis focos de incêndio que deram trabalho extra aos bombeiros.
“Ela causa risco às pessoas que residem ou que trabalham ali próximo, pode causar um incêndio, alguma coisa, de grande vulto”, aponta a delegada Chana Hartz.
Dez unidades já tiveram que ser substituídas. A polícia ainda tenta descobrir os motivos do vandalismo, que revolta quem aprova o serviço.
“As pessoas não deveriam queimar, pois é uma coisa que é para a cidade ficar limpa”, diz uma moradora.
“Deveria cuidar melhor das coisa da cidade”, diz outra.
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